A fábula "A formiga e a cigarra" é uma bela história a se contar às crianças. Depois de fazer leituras diversas dessa fábula (La Fontaine, Monteiro Lobato, etc) você pode trabalhar com um teatrinho. É um ótimo trabalho, depois você trabalha com a produção textual.
Foram utilizados uma caixa de papelão onde foram colados flores e grama feitas de papel camurça, colorset e EVA. Os fantoches foram impressos e pintados. Árvore e formigueiro feitos com EVA.
SEJAM BEM VINDOS!!!
"Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de idéias". (Cury, 2003)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Cartazes Diversos
OBS: A maioria das dicas dos cartazes foram dadas na Formação pela SEMEC pelas formadoras Arlene e Iraneide do Programa Alfa e Beto. Muito obrigada, pela ajuda!!!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Folclore - 22/08
Algumas idéias que fiz com meus alunos em sala de aula. Foi trabalhado lendas locais e regionais com fantoches das lendas fixadas em espetinhos. Faz-se um teatrinhos com eles, as crianças adoraram!!!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Dia dos Pais
Achei esse cartão em um blog. É muito fofo!!! Você pode trabalhar com produções de texto com seus alunos. Em minha turma de 1º ano, pedi que falassem o que gostariam de dizer a seus pais, depois pedi que eles tentassem produzir uma frase ou um texto sobre o que gostaria de dizer a seus pais nessa data tão especial.
Esse cartaz ficou muito fofo em homenagem aos pais!!!!
Esse cartaz ficou muito fofo em homenagem aos pais!!!!
sábado, 6 de agosto de 2011
Resenha "Pedagogia da Autonomia"
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
PEREIRA, Francisca Gardênia de Jesus Pereira.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Após o golpe militar ele foi considerado uma ameaça à ordem pelos militares, vivendo a partir daí no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimentos na área de educação. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia. Em São Paulo, exerceu o cargo de Secretário Municipal da Educação, depois deste cargo, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Deixou-nos várias obras importantes e seu método de alfabetização.
Em seu livro Freire aborda acerca dos saberes essenciais à prática educativa, pois esta deve conduzir a um processo reflexivo e autônomo dos sujeitos envolvidos. Sua obra possui três capítulos dos quais falam sobre essas questões. No primeiro capítulo, o autor aborda que as várias exigências que requer a prática educativa do professor ao ensinar, de forma que esta possa ser crítica e reflexiva. Pois as ações desenvolvidas pelo professor são necessárias para formar sujeitos autônomos através de práticas educativas construtivas.
Freire ressalta que o professor deve estar aberto em apreender com a realidade de seus alunos, sendo assim um aprendiz, mas que tem consciência de seu papel em sala de aula e o exerça com rigorosidade sua metodologia. Dá ênfase na pesquisa ao preparar suas aulas, devendo esta fazer parte da sua vida docente e incentivando aos seus alunos para que desenvolvam essa área da pesquisa também e não apenas se acomodarem com o saber bancário.
O autor afirma que a formação do professor deve ser baseada em uma postura reflexiva crítica de sua prática docente e que ele deve ser comprometido com a mudança, porém não por imposição do sistema, mas por vontade própria de tornar sua ação mais significativa.
Freire em seu segundo capítulo aborda sobre o ensinar, que não é a simples transferência de conhecimento, pois o professor não é dono das verdades absolutas e inquestionáveis, mais que ele deve ajudar o educando a desenvolver seus pensamentos, pois tanto o educador quanto seu educando são eternos aprendizes e que o conhecimento não é uma prática de transmissão, mais uma construção de saberes e os alunos devem ser vistos como sujeitos ativos na construção do conhecimento.
O autor ressalta que o educador deve respeitar o tempo de aprendizagem do educando e o professor deve ter o bom senso de desenvolver sua metodologia de acordo com o tempo de cada educando. Diz ser importante que o professor tenha consciência da realidade que está trabalhando para que dessa forma ele desenvolva boas atividades de acordo com a realidade em que está inserido.
Destaca ainda a importância de um espírito alegre, otimista e cheio de esperança, pois seu trabalho pode melhorar a ajudar o mundo. Como educador deve ter convicção de que a mudança é possível, pois como educador ele muda a vida de seus educandos a partir de seu próprio exemplo, de sua consciência e forma de pensar. Ele é o modelo.
Em seu último capítulo o autor faz uma abordagem relacionada ao “ato de educar”, pois é necessário que o professor tenha segurança de suas convicções e responsabilidades pela sua formação. As exigências necessárias variam desde a sua competência profissional até o modo como convive e atua no seu local de trabalho, respeitando a todos que estão inseridos no contexto escolar.
O autor ressalta que a educação é um processo contínuo, uma troca de saberes, porém é imprescindível a liberdade de expressão, seja do educando ou do educador. As relações estabelecidas devem fortalecer o trabalho docente para que este seja prazeroso e os objetivos alcançados de uma forma que torne a aprendizagem significativa.
Ele ainda enfatiza que ensinar exige uma tomada de consciência de decisões por parte dos professores e que este também deve saber escutar seus alunos para poder se aprofundar mais seus ensinamentos. Além é claro de promover o diálogo com seus alunos a fim de permitir a eles respostas às suas indagações.
Em sua obra o autor aborda de forma clara e com linguagem simples a necessidade de construir práticas educativas significativas e reflexivas que respeitem a liberdade de expressão do educando, do educador e de todos que estão envolvidos. Pois autonomia só pode ser construída a partir do momento que os futuros educadores sentirem a necessidade de mudar, refletir e construir nos seus educandos posturas críticas. Mudar o sistema educacional é uma tarefa difícil, mas não impossível, porém, os sujeitos inseridos devem sentir-se responsáveis por esta transformação.
Este livro é indicado às áreas da educação e/ou representações sociais, para que professores ou educadores possam entender e desenvolver melhor sua prática pedagógica em sala de aula ou na área da educação.
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